Com o veto mantido, a BRK Ambiental, concessionária dos serviços de água e esgoto em Palmas, fica livre para cobrar tarifa básica, mesmo que o consumo seja menor que os dez metros cúbicos.
Oito vereadores votaram pela manutenção do veto, contra oito que optaram pela derrubada. Seriam necessários ao menos dez votos para derrubar o veto.
“Nós só temos a lamentar o veto do executivo municipal pois era um projeto que beneficiaria a sociedade. Sendo assim, a população perde e continua no prejuízo”, destacou Filipe.
Martins lembrou que o PL seguiu todos os procedimentos éticos ao tramitar nas comissões e ser aprovado inicialmente na Câmara. Ele reforçou que é injustificável a cobrança abusiva por parte da BRK e que pretende reapresentar o projeto.
“Não vou parar por aqui, foi pra isso que fui eleito, pra representar o povo de Palmas. Vamos continuar fazendo a nossa defesa, escutando os clamores das. Irei reapresentar o projeto. Esse momento é muito esclarecedor. Não é um veto que foi mantido, e sim uma possibilidade de avanço no combate às taxas abusivas que foi derrotada”, afirmou o parlamentar.